sábado, 5 de novembro de 2011

Sangra meu peito agora, pelas feridas abertas
Pelas lanças que minha lingua deferiram contra ti
Uma culpa que não era tua, um erro que era somente meu
Por que devo importar-me, se tu não sofres a minha dor?
Já que tens teus fardos que não são poucos e já levas contigo em silêncio
Devia fianalmente guardar minha arma cruel que afasta sombras e formas de mim
Nem ao menos tento ser correto, me perco sempre em meu passos errantes
Tropeços seguidos de embriaguês de tristeza, enquanto procuro um rumo, um lar
E na tola ilusão que encontro, me perco em deixar nas mãos de outros a condição de minha existência
Suplico a  ti que me ouve, desate-me dessa amarraras de amargura e ira
Adoce minha boca com mel, para que eu não mais sinta esse fel de tristeza que escurece meu peito
Socorra-me de vós e de mim mesma, pois, encontro me peridas em outros, que acreditei estar em mim
Desprenda-me de mim mesma e de meus odiosos julgamentos contra os que me querem bem
Preciso perder este dom amaldiçoado, que é te perder a cada instante, mostrando-te como realmente sou
CRUEL! SIM, CRUEL!
Eis a palavra que me define, enquanto te envolvo com um doce sorriso, 
Envolvo-te com armadilhas de frieza e amargura, que te cega até que o golpe final seja dado
Eis que hoje é finalmente sentenciado meu destino e minha companheira
A solidão junto com o silêncio, para que mais nenhuma alma possa ser corrompida
Com o veneno de minhas palavras, com a amagura de meus dias e com a tristeza de meu coração
Que se afastem os homens que ainda possuem coração, pois só assim, manterão os seus próprios a salvo
E quanto a ti terno e querido amigo, rogo-te o perdão na esperança que assim minhas feridas sejam curadas
Para finalmente compartilhar contigo, quem tu acreditas que sou e quem eu gostaria de ser



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