sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Me ensinas agora, a tirar tua imagem de meus sonhos
Agora que tu já se tornou dono de todos meus pensamentos
Chega a interromper com fúria minhas lembranças, quando as desvio de ti
Mesmo que tua boca me negue, que teus olhos se desviem de mim, que tua razão te leve pra longe
Já não pode mais controlar o que nasceu em mim, de tão puro e doloroso sentir
Meu coração se aquece, quando escuto tua voz é como se ardesse em brasa em meu peito
Meus olhos cegam do mundo ao sentir que tu se aproximas  de meu corpo
Todo meu corpo desfalece por um pequeno instante, quando apenas toco teu rosto
Em teu toque, teu cheiro, teu gosto me perco no doce veneno que é te ter, apenas por um momento
Não vês que é real pra mim, minha fonte de desejos, minha torre onde estou aprisionada
Meu socorro, meu suplício,  onde estão guardados meus segredos
És minha melhor parte externada de meu corpo, a parte nobre, a parte justa,
porém a parte que não quer  retornar ao que ao lugar onde pertences
Fostes por outros caminhos, encontrastes outras partes de ti, que não são minhas
E ao mesmo tempo tão suas, que não tem como desviar teu caminho ao encontro delas
Pois, elas que te fazem se perder e se encontrar, longe de mim
E ainda assim, preciso de tua ausência  presente em meus dias, para não me perder
Encontrei vestígios de mim em ti, em um curto e ridículo tempo, que julgas como nada
Teme o que te sinto, porque não enxerga o quanto melhor me fez
Então, deixa-me sentir o que ainda não tem nome, deixa-me encontrar onde já me perdi
Preciso de seu sim, ainda que não me queiras, ainda que não me escolhas
Ainda assim, eu completa e inteira te escolhi, para seguir comigo onde quiseres, da forma que escolher
Só te peço que me deixe sentir o que me faz bem e faz parte de ti













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